VISEU E BENFICA 2-0 NESPEREIRA
Nesta penúltima jornada do campeonato, o Nespereira deslocou-se à Viseu, até o Fontelo, para defrontar o Sport Lisboa Viseu e Benfica. Sendo considerados candidatos à possível luta da subida, o Viseu e Benfica necessitava de ganhar o jogo ao Nespereira.
Mouta Pinto apenas alterou Sérgio Duarte, metendo de ínicio Jorginho.
O jogo foi muito táctico, com ambas as equipas a estudarem- se por um período de 20 minutos, mas se notando uma franca tendência do Viseu e Benfica em ter a posse de bola. O Viseu e Benfica atacava muito pelo lado direito do seu ataque, dando muitas dores de cabeças à Márcio. O Nespereira conseguiu fazer a sua primeira jogada de ataque através de Sérgio Silva, em que o jogador viseense corta a bola com a mão, mas o árbitro nada assinalou. O Viseu e Benfica tentava atacar, e num cruzamento de George, Eugénio aparece na grande área cabeceando sozinho ao lado. O Nespereira começou a soltar mais a bola, apesar de não conseguir uma transição rápida do meio campo para o ataque. Por vezes, valia alguma imaginação de Jorginho, que em algumas jogadas individuais lá ia atacando o lado esquerdo da defesa viseense.
Tardava a haver golos no Campo 1.º Maio, e o Viseu e Benfica começou a demonstrar- se mais nervoso, e a optar pelos remates de meia de distância. Junto com os nervos, o Viseu e Benfica começou a jogar muito duro, fazendo entradas à margem da lei, a que o árbitro Marco Fonseca não "quis" ver! Chegando perto do intervalo, num lance na grande área nespereirense, Márcio e Vilarinho pressionam um jogador do Viseu e Benfica, o jogador sai da grande área e atira- se para o chão, com o árbitro assinalando uma grande penalidade(!!!)
Mesmo na grande penalidade, Zé Manuel quase defende, mas não consegue evitar o 1-0. Ainda antes do intervalo, Pepe- que teve uma tarde para esquecer!- bate um livre descaído no ataque direito, centra para a grande área e Nuno Cardoso aparece cabeceando ao poste da baliza, com Carlitos na recarga mandando a bola por cima. Era o intervalo!
Na segunda parte, o mesmo se passou, mas se denotando um certo decréscimo à nível físico do Nespereira. O Nespereira mastigava muito o jogo, e era vitíma da pressão viseense, que não tinha qualquer pudor em tirar a bola, fosse da maneira que fosse. Jorginho e Rui Teles- que entrou para o lugar de Pepe- foram vitímas da dureza do Viseu e Benfica. Mas antes, o Viseu e Benfica tinha marcado o 2-0, através de um canto, procedido de uma falta sobre um jogador nespereirense, que o senhor árbitro preferiu não ver. No canto, o jogador foge à marcação de Paulo Monteiro e cabeceia de forma indefensável para Zé Manuel.
A partir daqui, deixou de se ver jogo de futebol, para se ver uma sucessão de faltas e entradas duras sobre a equipa nespereirense, que não podia nada fazer. Jorginho ressentiu- se do joelho, e foi substituído por Bateira, assim como Márcio, que se encontrando "amarelado", estava constantemente a ser tentado pelos jogadores de Viseu, a ser expulso. Mas foi substituído por Bruno Daniel.
O Viseu e Benfica agora geria o jogo, e somente atacava em lances rápidos de contra ataque, que em duas situações valeu à equipa as saídas corajosas de Zé Manuel.
Mesmo em cima da hora, num cruzamento para a gran de área do Viseu e Benfica, Bateira cabeceia e o defesa tira a bola em cima da linha com a mão, já fora do alcance do guarda redes, sobrando ainda para Carlitos, que disparou, mas voltou a acertar no ferro, mas agora na barra da baliza da equipa da casa.
No final, frustração de ambas as equipas, Nespereira por não ter ganho, e Viseu e Benfica, após saber o resultado do Alvite- Resende, ver que já não tem hipótese de subir de divisão.
Arbitragem muito "à inglesa", do sr. Marco Fonseca, que "inventou" o penalti, e deixou a dureza do Viseu e Benfica tomar proporções absurdas, para um jogo de futebol, não de um combate de wrestling.
A FIGURA- Nuno Cardoso
Foi um dos elementos mais inconformados do Nespereira, e demonstrou-o plenamente. Ganhou tudo o que havia para ganhar na defesa, e ainda ajudou a atacar, em momentos de desespero e inconformismo. O cabeceamento ao poste é a prova disso.
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