“O senhor Isidro, foi como um pai para mim!”
BA– Nando, há quanto tempo já não jogas futebol?
NN– Há já dez anos… talvez nove.
BA– Sentes saudades de jogar futebol no Nespereira?
NN– Sinto… muitas!
BA– E pensas voltar a jogar no Nespereira?
NN– Não! Estou a trabalhar lá na Suiça, e agora não posso.
BA– Quais são as melhores recordações que guardas do Nespereira?
NN– Muitas. Principalmente, na fase final dos juvenis. Tenho por exemplo, a recordação de que, quando comecei a jogar, fui jogar futebol para o Cinfães, nos juvenis. E recorda– me, que depois, até, o Prof. Salazar se zangou um bocadinho com o senhor Isidro Semblano.
Porque eu tinha prometido– não tinha prometido, tinha dito que ia jogar para o Cinfães, mas depois vi o projecto que o senhor Isidro tinha, gostei e optei por ficar aqui. Mas tinha dito ao prof. Salazar que ia jogar para o Cinfães. Depois houve um conflito entre os dois, por minha causa. Acabando eu, por ficar por aqui. E não me arrependo, pois o senhor Isidro, era como um pai para mim.
BA– O que te levou a ficar no Nespereira?
NN– A amizade, e os amigos. E o amor à camisola. Eu sabia que eu dava um jeito na bola, mas...
BA– Nunca pensaste atingir nada mais alto?
NN– Pensei, pensei! Fui treinar ao FC Porto, mais o Ruizito, o Nicho, o Renato e… se não me engano, o Bateira. Eu sei que não fiquei lá, porque ia passar a júnior e porque era pequenito. Pergunte ao Cláudio Oliveira que ele sabe.
BA– Qual foi o jogo que mais te marcou?
NN– Foi a minha estreia nos juvenis, contra o Carvalhais, em que marquei quatro golos.
BA– E memórias dos séniores?
NN– Joguei nos séniores… e ganhei muito dinheiro também. Ficaram– me a dever cinquenta contos, que eu perdooei ao Nespereira. Eu dei– os ao Nespereira! Palavra de honra! Isto foi quando o Nespereira subiu à 1ª Divisão, e joguei lá um ano e meio, dois anos. Na altura o presidente era o Hernâni.
Quanto ao jogo, o jogo que mais me marcou foi em Mangualde. Na relva. Perdemos lá por 1-0, mas eles tinham equipa para subir e acabaram por subir à Nacional.
BA– Qual o melhor jogador com quem já jogou?
NN– Paulo Moura. Jogador fantástico! E o Da Rosa.
BA– Diga uma situação engraçada que tenha passado?
NN– Foram os 9-1 ou 10-1 em Souselo. Foi a estreia do Pedro na baliza dos seniores. Eu entrei na segunda parte, e eu não me lembro, se eu dei o golo, e depois houve um penalty sobre mim. Estava um tempo chuvoso, o campo todo enlameado.
BA– Guardas amigos do futebol?
NN– Sim…
BA– Quem foram as pessoas que mais te marcaram?
NN– Como eu já disse, o senhor Isidro!
E também, o Mário do Nicho, que era um jogador, de se ter cuidado com ele. O Ruizito, também! O Nicho prometia muito! Tenho pena de ele ter acabado.
BA– Quais as tuas perspectivas para o Nespereira?
NN– Não sei. Como estou longe, não estou a par disso.
BA– Nando, há quanto tempo já não jogas futebol?
NN– Há já dez anos… talvez nove.
BA– Sentes saudades de jogar futebol no Nespereira?
NN– Sinto… muitas!
BA– E pensas voltar a jogar no Nespereira?
NN– Não! Estou a trabalhar lá na Suiça, e agora não posso.
BA– Quais são as melhores recordações que guardas do Nespereira?
NN– Muitas. Principalmente, na fase final dos juvenis. Tenho por exemplo, a recordação de que, quando comecei a jogar, fui jogar futebol para o Cinfães, nos juvenis. E recorda– me, que depois, até, o Prof. Salazar se zangou um bocadinho com o senhor Isidro Semblano.
Porque eu tinha prometido– não tinha prometido, tinha dito que ia jogar para o Cinfães, mas depois vi o projecto que o senhor Isidro tinha, gostei e optei por ficar aqui. Mas tinha dito ao prof. Salazar que ia jogar para o Cinfães. Depois houve um conflito entre os dois, por minha causa. Acabando eu, por ficar por aqui. E não me arrependo, pois o senhor Isidro, era como um pai para mim.
BA– O que te levou a ficar no Nespereira?
NN– A amizade, e os amigos. E o amor à camisola. Eu sabia que eu dava um jeito na bola, mas...
BA– Nunca pensaste atingir nada mais alto?
NN– Pensei, pensei! Fui treinar ao FC Porto, mais o Ruizito, o Nicho, o Renato e… se não me engano, o Bateira. Eu sei que não fiquei lá, porque ia passar a júnior e porque era pequenito. Pergunte ao Cláudio Oliveira que ele sabe.
BA– Qual foi o jogo que mais te marcou?
NN– Foi a minha estreia nos juvenis, contra o Carvalhais, em que marquei quatro golos.
BA– E memórias dos séniores?
NN– Joguei nos séniores… e ganhei muito dinheiro também. Ficaram– me a dever cinquenta contos, que eu perdooei ao Nespereira. Eu dei– os ao Nespereira! Palavra de honra! Isto foi quando o Nespereira subiu à 1ª Divisão, e joguei lá um ano e meio, dois anos. Na altura o presidente era o Hernâni.
Quanto ao jogo, o jogo que mais me marcou foi em Mangualde. Na relva. Perdemos lá por 1-0, mas eles tinham equipa para subir e acabaram por subir à Nacional.
BA– Qual o melhor jogador com quem já jogou?
NN– Paulo Moura. Jogador fantástico! E o Da Rosa.
BA– Diga uma situação engraçada que tenha passado?
NN– Foram os 9-1 ou 10-1 em Souselo. Foi a estreia do Pedro na baliza dos seniores. Eu entrei na segunda parte, e eu não me lembro, se eu dei o golo, e depois houve um penalty sobre mim. Estava um tempo chuvoso, o campo todo enlameado.
BA– Guardas amigos do futebol?
NN– Sim…
BA– Quem foram as pessoas que mais te marcaram?
NN– Como eu já disse, o senhor Isidro!
E também, o Mário do Nicho, que era um jogador, de se ter cuidado com ele. O Ruizito, também! O Nicho prometia muito! Tenho pena de ele ter acabado.
BA– Quais as tuas perspectivas para o Nespereira?
NN– Não sei. Como estou longe, não estou a par disso.
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